Promovendo justiça socioambiental e climática.
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Os dados dos relatórios apresentados pelos Grupos de Trabalho I e II do relatório AR6 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) demonstraram que, da meta climática, estabelecida em 1,5° C acima dos níveis pré-industriais, a temperatura média global já aumentou em 1,09 ºC, sendo as atividades humanas o fator principal de aquecimento. Este acréscimo na temperatura já está tendo importantes implicações nos ecossistemas e nas populações humanas. Além disso, “a extensão e magnitude das mudanças climáticas são maiores do que os estimados em avaliações anteriores”(IPCC, 2022), trazendo graves prejuízos ambientais, à biodiversidade, comunidades humanas e impactos econômicos, tendo por consequência prejuízos para o desenvolvimento de resiliência climática e trazendo riscos iminentes à toda a população, em especial a grupos já vulnerabilizados.
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Desafios complexos como os enfrentados pela sociedade contemporânea demandam pensarmos para além do conceito de desenvolvimento sustentável. Faz-se necessário pensar na criação das condições necessárias para o desenvolvimento de “Culturas Regenerativas”, conceito criado pelo biólogo Daniel Wahl e que tem como foco uma reflexão ética da relação ser humano-natureza e a implementação de estratégias que propiciem o surgimento de sistemas de regeneração social e ambiental.
Para promover ações voltadas à promoção de justiça socioambiental e climática e baseado na Agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a Agenda ODS 2030, o Instituto Ecoe realiza o Cidade 2030, um programa que prevê uma agenda de projetos junto aos diferentes setores da sociedade para construir e promover uma agenda regenerativa para as cidades, iniciando pela cidade de Paranaguá, Paraná.
PROJETOS
